segunda-feira, 23 de maio de 2011
FÓRUM PERMANENTE DA CAPOEIRA DO DF
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Mestre Peixinho - Falecimento
domingo, 15 de maio de 2011
GRANDE MESTRE PEIXINHO
sábado, 14 de maio de 2011
13 de maio - Cidade de Santo Amaro Celebra os 123 da abolição formal da escravatura
Por Daiane Souza
Para celebrar a liberdade, é realizado todos os anos, desde 1889, no município de Santo Amaro da Purificação (BA), o Bembé do Mercado. Após 123 anos da primeira festa em comemoração à abolição da escravatura, a manifestação continua ganhando corpo e celebrando as lutas populares contra o cativeiro, a repressão e a discriminação sofridos pelos negros.
Mais que uma festa, o Bembé do Mercado constitui-se, hoje, em movimento de afirmação dos descendentes de africanos escravizados. Incorporada ao calendário cultural do País, a iniciativa tem forte cunho religioso e evidencia o vigor das manifestações culturais de matriz africana, reafirmando-as como elementos de resistência dos povos negros.
BATALHA – Apesar da abolição, os negros do Recôncavo Baiano enfrentaram, ainda em 1888, uma grande batalha: assegurar a liberdade de todos os “treze de maio”, como eram pejorativamente chamados os oficialmente libertos, uma vez que muitos foram mantidos escravizados, ao tempo em que seus ex-senhores pressionavam as lideranças parlamentares a revogarem a Lei Áurea.
Contra represálias e proibições das lutas em favor dos negros pelos barões e pela polícia, milhares de pessoas se reuniram no Mercado de Santo Amaro para “bater Candomblé”, no dia 13 de maio de 1889. O encontro ficou conhecido como Bembé do Mercado e a ele foram incorporadas outras manifestações tradicionais, como o Maculelê, a Capoeira, o Lindroamor e a Burrinha.
FESTIVAL – De acordo com Rejane Pieratti, representante do terreiro Ilê Oju Onirê, que coordena o grande encontro, as manifestações dos municípios de Santo Amaro, Acupi e Itapema (todos pertencentes ao Recôncavo Baiano) vão além da reprodução de costumes ancestrais. “São populações negras que carregam tradições culturais evidentes. É um verdadeiro festival de cultura popular”, afirma.
Rejane diz que o que caracteriza os municípios é o fato de serem culturalmente ricos, havendo uma grande preocupação em manter os costumes, por parte dos jovens. Hoje, o Bembé agrega manifestações populares de todo o País, especialmente das áreas rurais do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, evocando a luta contra a escravidão e consolidando valores importantes da cultura afro-brasileira.
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira, participa da agenda do Bembé do Mercado, integrando a mesa de abertura do dia 14 de maio, junto à ministra Luisa Bairros, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), e a Martvs das Chagas, diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira da Fundação.
Programação
11 de maio
03h da madrugada – Alvorada de fogos de artifícios
07h – Café da manhã na Praça do Mercado
19h – Capoeira, samba de roda, maculelê e outros grupos
20h – Abertura do Bembé dentro do Barracão
12 de maio
9h às 18h – Encontro de comunidades quilombolas
19h – Capoeira, samba-de-roda e maculelê
20h – Candomblé do Barracão
13 de maio
19h – Capoeira, samba de roda e maculelê
20h – Banda Samba da Gente, Banda Dissidência e Banda Coisa de Pele
14 de maio
18 h – Lançamento do livro A Tradição do Bembé do Mercado, de Jorge Veloso
19h – Capoeira, maculelê e lindroamo
21h – Candomblé no Barracão
00h – Show de Roberto Mendes
02h – Show Marisélia e os Coisinhos
15 de maio
10h – Entrega do presente na praia de Irapema
A partir de 10h – Apresentação de Samba de Roda
12 horas – Almoço para 300 pessoas
segunda-feira, 9 de maio de 2011
13 de Maio – Dia de reflexão para os afro-brasileiros em todo o País
sexta-feira, 6 / maio / 2011 by Suzana Varjão
Por Joceline Gomes e Suzana Varjão*
Celebrado nacionalmente, o 13 de maio é uma data controversa do calendário de lutas do movimento negro brasileiro. O dia marca a assinatura da Lei Áurea, que determinou a libertação de todos os escravizados no País. Mas é comemorado com reservas, por não contemplar o protagonismo dos negros e das negras durante o processo que culminou na abolição formal da escravatura.
Eventos por todo o País estimulam a discussão sobre o que a abolição representou na vida dos afro-brasileiros e os motivos para celebrá-la. O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Eloi Ferreira de Araujo, participará de uma vasta programação durante a semana em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, contribuindo para as discussões.
RESISTÊNCIA – A Lei Áurea é, incontestavelmente, um marco histórico, pois impulsionou a libertação dos cerca de 800 mil negros mantidos no cativeiro no Brasil em 1888. Mas é indiscutível também que a abolição formal não resolveu questões essenciais para promover a real inclusão dos ex-cativos na sociedade brasileira – ponto das reflexões propostas pelo movimento negro.
A resistência dos escravizados, o grande número de fugas e a construção de centenas de quilombos indicavam que o sistema escravista estava prestes a ruir muito antes de 1888. Revoltas como a dos Malês, do Queimado e dos Alfaiates demonstravam o descontentamento das diversas camadas da sociedade, sobretudo, das populares, com o regime.
PALMARES – Uma das mais contundentes manifestações de resistência dos negros escravizados foi a criação do Quilombo dos Palmares – o maior da América Latina. Fundado pela princesa congolesa Aqualtune, mãe do lendário Ganga-Zumba, foi instalado na Serra da Barriga, no município de União dos Palmares, no estado de Alagoas.
Criado no final de 1590, o Quilombo tornou-se um Estado autônomo, resistindo por quase cem anos aos ataques holandeses, luso-brasileiros e de bandeirantes paulistas e agregando negros e indígenas que fugiam do trabalho escravo. Em 1695, Palmares foi totalmente destruído, um ano após a morte de Zumbi dos Palmares, seu líder, no dia 20 de novembro.
20 DE NOVEMBRO – A data é comemorada em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra, por afirmar o papel ativo dos negros e negras durante o longo e sangrento processo que resultou na emancipação desse segmento social. A data é um contraponto ao 13 de maio, no qual a simbologia dominante é a de uma princesa branca concedendo a negros escravizados, submissos e passivos o bônus da liberdade.
O que se questiona é que a Lei Áurea não foi seguida por medidas efetivas para promover a integração social dos ex-cativos, abandonados à própria sorte. Após mais de 300 anos de sistema escravista, os quase 800 mil libertos não tinham para onde ir, o que comer, ou onde trabalhar, restando-lhes outra longa e sofrida jornada de combate à discriminação, à repressão e à miséria.
MARCOS LEGAIS – A Lei Áurea, assinada em 1888 pela princesa Isabel, foi a primeira legislação produzida em benefício da população negra, mas demonstrou-se insuficiente na promoção dos direitos dos afrodescendentes. Somente 123 anos depois, outro marco legal foi instituído, na perspectiva de saldar a dívida histórica deixada pela escravidão e sua incipiente abolição.
O Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288, de 20 de julho de 2010) e a mobilização do movimento negro pelas cotas raciais em universidades e concursos públicos têm contribuído significativamente para a diminuição das desigualdades ainda provenientes do período escravocrata, e têm gerado benefícios reais para a população afro-brasileira.
Por todos esses motivos, o dia 13 de maio é uma data de reflexão, na qual devem ser discutidos os avanços e retrocessos da luta pela inclusão dos negros e negras nos espaços de cidadania desde a abolição formal do sistema escravista. Confira abaixo alguns dos marcos legais estruturados para combater o racismo e garantir os direitos dos povos descendentes de africanos escravizados no País.
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*Colaborou Daiane Souza
Constituição Federal/1988
A Carta Magna registra, nos “Princípios Fundamentais” e nos “Direitos e Deveres Individuais e Coletivos”, respectivamente, o “repúdio ao terrorismo e ao racismo” e que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”. Foi a primeira Constituição da República a estabelecer a prática como crime.
Lei 7.716/1989 (Lei Caó)
Em vigorar há 20 anos, a Lei 7.719/1989, conhecida como Lei Caó, classifica o racismo como crime inafiançável, punível com prisão de até cinco anos e multa. Porém, a penalidade ainda é pouco aplicada. A maioria das condenações abriga o pagamento de indenizações e multas.
Lei 12.228/2010 (Estatuto da Igualdade Racial)
Depois de tramitar por quase uma década pelas duas casas legislativas do País, o Estatuto da Igualdade Racial foi sancionado pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, constituindo-se num marco da luta em defesa dos direitos de cerca de 90 milhões de pessoas. Com 65 artigos, é um instrumento legal que busca a correção de desigualdades históricas.
Lei 3.708/2001 (Cotas raciais)
A lei que passou a ser aplicada no Vestibular de 2002 da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) instituiu o sistema de cotas para estudantes autodeclarados negros ou pardos, reservando a este segmento um percentual de 40% das vagas das universidades estaduais do Rio. A Universidade de Brasília (âmbito federal) também adotou o sistema, e colocou o assunto no centro do debate nacional, aumentando o número de estudantes negros na rede pública de ensino superior do País.
Fontes: Blogs do Planalto, Rede escola e Marcilio.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
8º FESTCAPOEIRA
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Alex Rocha - 9978 6357
Mestre Alex Carcará
Prof. Ed. Física - CREF/DF-0013
Conselheiro do CREF7/DF
Presidente da Liga Metropolitana de Capoeira do DF - ligametropolitanadf@gmail.com
http://alexcarcara.blogspot.
http://www.youtube.com/
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Capoeira no Guará e Secretaria de Educação
“Você cresceu problema seu, eu não cresci é problema meu, meu pai era pequeno e minha mãe também, por favor, não me critique, eu não critico ninguém”
Saravá a todos educadores do povo, atores sociais, protagonistas da revolução pela educação, fomentadores dos saberes da nação brasileira.
Nós da Regional de ensino do Guará, estamos encerrando neste primeiro semestre, o ciclo de encontros (educação popular) com o curso sobre a história da capoeira. Mas antes, gostaria de fazer uma pequena retrospectiva das nossas primeiras ações.
Agradecendo infinitamente aos palestrantes: Professor Cláudio Queiroz (Mestre Cláudio Danadinho), camarada que deu o pontapé ao movimento no I encontro, Professor Luiz Renato (Mestre Luiz Renato), com sua fundamental participação no II encontro, Professor Luiz Eduardo (repórter e capoerista Luizão), amigo de profissão e de ação, sempre em defesa da educação popular e seus educadores, o Preletor Paulo Cesar, mensageiro da paz . Axé aos quatro, minha gratidão e humildemente ofereço minha força sempre que desejarem. A capoeira me trás vigor, confiança, mas trouxe também a oportunidade de ser sensibilizado com a sabedoria dos camaradas supracitados. Oxalá ilumine seus caminhos.
São tantos mestres, graduados e alunos que passaram por aqui nestes três encontros, agradeço e reverencio cada um. Obrigado a Deputada Rejane Pitanga, ao Deputado Roberto Policarpo, a Deputada Érika Kokay, ao Senador Paim, ao Grupo M.O.S.C.A,a ao Mestre Tabosa, ao Mestre Skysito, ao Mestre Paulão, ao Mestre Gilvan, ao Mestre Dionizio, Mestre Igor, ao Mestre Alex Carcará, ao Mestre Baleado, ao Mestre Huguinho, ao Contra Mestre Geléia, ao ao Contra Mestre Lambão, ao Mestando Tony, Mestrando Caxixi, ao Mestrando Toco, ao Mestrando Mancha, ao Toninho Guerreiro e aos capoeristas: Bruno Gomes, Renata Parreira, Simone Araujo, Emerson da silva, Marta Pepita, Fagner F. de Sousa, Chiquinho, André Felipe, Régis Silva, Diego Araújo, Osmar Antonini, Elehn Lúcia, Fabricio Borges, Pixote, Moacir, Professora guerreira Neide Rafael, Vice-Diretor Paulo Cezar, Diretor Eustáquio, Diretora Verônica Erika Goulart, Vanessa S. Oliveira, Pedro R. Fontes, Angela Amoras, Diego Araújo, Gabriella AlenCastro, Marco Aurélio Braga, Marta Pinto, Marco Castilho, Cristiano Agripio, Eliane Rosa, Fábio Ferreira, Edimilson Brandão, Capite. Agradecimentos à Diretoria: Zeca, Luciana, Livia, Antônio Carlos, Adriane e os demais camaradas do NMP, a Subsecretária de Direitos humanos e diversidade, aos alunos do CED04, todas as orientadoras educacionais do Guará, a Regional de Ensino de Santa Maria. Viva a todos os camaradas, as portas da Regional de ensino do Guará estão abertas para os senhores. Por gentileza, se o nome de algum participante não foi mencionado peço minhas sinceras desculpas.
No III encontro tivemos percussão, roda de capoeira, poesia, palestra sobre a paz com o Preletor Paulo Cezar que emanou luz a todos, apresentação do Grupo M.O.S.C.A, e a palestra em defesa da educação popular pelo Professor Luiz Eduardo, "bate palma para ele, o menino é bom". Os protagonistas palestrantes do III encontro fizeram excelentes participações, para contato liguem na DRE/Guará( 3901-6657) e forneceremos o telefones.
Agradeço também as forças do bem, não visíveis que sempre orientaram os nossos trabalhos. O ciclo do primeiro semestre se concluiu, mas a ação não se encerra. Como disse a Mãe Stella: “A fruta só dá no tempo”...
Axé, quilombola Álisson Rafael